quarta-feira, 16 de março de 2011

ANTAGONISMO N'AÇÃO


Falei no ‘post’ anterior sobre ATITUDE/IDÉIA, paralelamente sobre o fato de nossa população não estar preparada para PENSAR, nossa nação é criada para reclamar, procurar um culpado, se omitir aos seus feitos e erros e fazer o papel de locutor, apenas aquele que fala, fala sobre tudo sem nada saber, é lastimável estarmos neste meio, o povo não fala sobre política, fala DO político, o povo busca insanamente por um culpado, um bode espiatório, o algoz do povo, o algoz da lastima humana, pena o povo não entender que a sociedade é composta de pessoas, e todos cada qual de acordo com suas capacidades e ações cria este meio que vivemos. Para sair de São Paulo e chegar no Rio de Janeiro, temos que seguir a rota,seja ela aérea, terrestre, não basta ir ao aeroporto, comprar uma passagem qualquer, ou ligar seu carro acelerar, seguindo sempre em frente, se a rota a seguir não for a que leve ao Rio de Janeiro. A ação não é o suficiente para nos levar ao local desejado. Não basta querer, temos que saber qual o caminho devemos seguir para chegar onde desejamos. Muito fácil pararmos para pensar nisso vendo o que acontece em nossa volta, a mídia fala o dia todo, em todos os programas sobre os sucessivos incidentes que ocorrem no Japão, mas podemos observar a diferença na atitude do povo. Sendo a favor ou contra o governo, a usina, o povo segue as instruções, mesmo que estejam sem comida, sem gasolina seguem as normas, tem a capacidade de compreender, mesmo tendo falta de alimentos, não se ouviu falar sobre saques nos supermercados, mesmo em extrema necessidade a população respeita o fato de deixar a roupa do lado de fora para não contaminar os seus, compreende a necessidade de economizar, de ter menos para se refazer, de privar o “eu” para sobreviver, e no futuro se reerguer.

Quando 2011 começou no Brasil assolando o povo fluminense, vimos cenas inversas, mercado, lojas sendo saqueadas, comerciantes superfaturando com a desgraça humana. Nosso povo quer sempre se dar bem, dar um “jeitinho”, não sabemos racionar, sabemos faturar. Lógico que existiram boas almas, que foram ajudar os desabrigados. Mas o foco aqui é o pensamento que é disseminada em nosso povo, aquela gana de lucrar de qualquer forma, mesmo que seja com a dor e humilhação do semelhante, de não ter valores éticos e morais, mas com toda dor que assola aquela nação (Japão), vemos seu povo unido, compreendendo que a carência é de todos e, não apenas de um. Essa diferença que pesa, a consciência do coletivo, consciência do próximo. Quando todos juntos levantam uma mesma bandeira o grupo é visto, é lembrado, é pensado. Vale lembrar aquele dito popular que diz: “a união faz a força!” Se todos falarem a mesma língua, seguirem o mesmo caminho, o todo será mais fácil, mais rápido, menos doloroso. Acho bonito quando vejo a consciência do todo, do grupo, do próximo. Se todos a minha volta estiverem bem, eu estarei também! Mas não adianta eu achar que estou bem se não tiver ninguém a minha volta, serei um ser no meio do nada! Estarei só!


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