sábado, 5 de março de 2011

SÁBADO DE CARNAVAL

Bem, os dias passaram a uma velocidade nunca dantes vista!
E chegou o carnaval, hoje é sábado de carnaval, uma combinação de rotina de trabalho que não tem feriado, aliada a falta de dinheiro, me vi em casa, nada de praia, nada de serra, nada de nordeste. Continuo por aqui, no bom e velho interior paulista, meu corpo começa a ficar verde, na semana pré-carnaval, a chuva me assola diariamente, juntou trouxe uma relativa baixa na temperatura, entenda como frio!!!
Bem mas vamos lá, o post aqui não é para comentar meus dias e, sim para trazer informação, na verdade esse é pra levar a reflexão...

Ver televisão aos sábados não é uma tarefa das mais agradáveis, em um sábado de carnaval fica impossível, desumano! Um verdadeira tortura, pois bem...
Coloquei em um canal de noticias 24hs, pensei que veria noticias sobre o mundo, mesmo que repetidas ainda sim seriam informações úteis, mas para minha surpresa passava um programa sobre “pets” com deficiência, foram felinos, aves, lagartos, equinos e, caninos: cegos, paralisados, amputados, e com tantas outras deficiências, o programa levou mais de uma hora, falou das superações, dos maus tratos, das recuperações, de tudo que se refere a vida com deficiência ANINAL. Foram ONG’s, foram famílias, foram ações, foram falas, todos voltados, concentrando esforços, para a recuperação, reabilitação, superação, adaptação dos PET’S, gosto de “pet” tenho o meu, trato como pessoa mesmo, mas o fato que me causou espanto foi o tempo destinado a falar da deficiência em animais, em contra partida fico a pensar, porque a mídia não destina o mesmo tempo para ver as dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência, pelas famílias, os pets são especiais, mas todos que foram mostrados, tem donos com condições financeiras, tempo e tudo mais que for necessário para dar qualidade aos seus pets, já a maioria dos nossos deficientes, não tem dinheiro para pagar sua reabilitação, não tem acesso aos locais, não tem acesso as informações, não tem preocupação e nem ocupação da mídia e do governo. São seres que são lembrados de 2 em 2 anos, apenas naquele período eleitoral e SÓ! Vemos as pessoas com deficiência esquecidas em casa, curtindo suas dificuldades, suas escaras, suas dores, enquanto as redes se ocupam com ações superficiais...
Acho que já é o suficiente para refletir! Pense agora quantos deficientes você convive, encontra no dia-a-dia, nos locais de costume, quantos estão a fazer compras nos supermercados, quantos estão a circular e consumir nos Shoppings, quantos estão nos restaurantes, quantos fazem parte de nossa sociedade e rotina???

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